O LIVRO

O 4º entrevistado do quadro:”O Livro é o caminho da liberdade

Programa FLASHES SOCIAIS COM TICA SOARES .

Rádio Liderança FM

Convidado :Walterlim lopes:

Um cara super ..super em inteligência ..super em tudo que faz ..super amigo ..irmão .

É superlativo como filho, irmão, colega de trabalho , em amizade ..em consideração .

É mestre cerimônia na UERN e Prefeitura de Mossoró

Filho de Dona Ivone Lopes , é irmão de Perpetua e Valter lires..é católico fervoroso ..

Um amigo-irmão de Vandilson e Tica Soares .

E ama Caraúbas !

Livro: Éramos Seis

Autora: Maria José Dupré

Indicação: Walterlin Lopes

Éramos Seis é o título do segundo romance da escritora paulista Maria José Dupré , publicado em 1943 pela Companhia Editora Nacional.

Éramos Seis conta a história de uma família paulistana de classe média baixa, conduzida por Dona Lola, esposa de Júlio Abílio de Lemos, e seus quatro filhos: Carlos, Alfredo, Julinho e Isabel.

A obra cobre um período de vinte e oito anos, no início da Primeira Guerra Mundial (mencionada inclusive pela personagem Tia Emília), e terminando em 1942, durante a Segunda Guerra Mundial, no final do Estado Novo.

O drama é narrado em primeira pessoa pela protagonista Lola (cujo nome verdadeiro é Eleonora), e se desenrola tendo duas cidades como cenário: São Paulo (cenário principal) e Itapetininga.

O período de grandes transformações sociais e comportamentais da sociedade paulista serve como pano de fundo ao romance e, por vezes, tais mudanças influenciam diretamente as ações dos personagens. Acontecimentos como a gripe espanhola de 1918, a Revolução Paulista de 1924, e a Revolução Constitucionalista de 1932 são vivenciados pela família Lemos sob o olhar de Dona Lola. No capítulo final, também se fala brevemente sobre a Segunda Guerra Mundial (através de uma carta de Alfredo).

A vida de Dona Lola é narrada desde a infância das crianças, quando Júlio trabalha em uma loja de tecidos e ambos se sacrificam para pagar as prestações da casa onde moram, na avenida Angélica, em São Paulo , passando pela chegada dos filhos à fase adulta e de Dona Lola à velhice.

Quando a história começa (em 1914), é o primeiro ano em que Dona Lola e a família residem na casa da Avenida Angélica; antes, o casal residira em uma pequena casa alugada no bairro do Bom Retiro desde o casamento. Na reta final do livro (já em 1934), Dona Lola vende a casa da Avenida Angélica (onde viveu por dezenove anos) e se muda para uma casa menor que aluga no bairro da Barra Funda, junto com Carlos, o último filho que ainda mora com a mãe. A história dá um salto de oito anos para o capítulo final, quando Dona Lola já reside em um quarto alugado em uma pensão de freiras.

No início da história, em fins de 1914, Isabel tem três anos, Julinho tem cinco, Alfredo tem sete, e Carlos tem nove. Eles estudam na escola particular de Dona Benedita.

Ao longo dos anos, a vida de Dona Lola muda com os acontecimentos: a morte de Júlio por uma doença estomacal; a partida de Julinho para trabalhar no Rio de Janeiro (e sua posterior ascensão social ao se casar com uma moça de uma família da alta sociedade carioca, Maria Laura); o sumiço de Alfredo pelo mundo, para não ser preso; a união de Isabel com um homem desquitado, Felício (que não é aceita por Lola devido às convenções morais da época); e, por fim, a inesperada morte de Carlos, o primogênito e o filho mais devotado à mãe, também vitimado por uma doença estomacal. Júlio morre em 1926 e Carlos em 1934, o que faz com que a família de Lola se desfaça em um período de oito anos.

O título do romance vem da situação de Dona Lola ao fim da vida, sozinha num quartinho alugado em uma confortável pensão de freiras, dirigida pelas Irmãs Esperança, na Rua da Consolação, em São Paulo. Eram seis e agora só resta ela.

Um dos elementos mais ricos do romance é a forma como a autora faz com que a evolução da história da família Lemos case de modo umbilical com as transformações sociais do país.